Que tempo é este?
São tempos em que não me revejo, não me encontro, sinto-me perdido. Tempos de distância, solidão e isolamento.
Sinto falta dos tempos de afecto, de carinho, de amor, de felicidade… Tempos de guerra de almofadas.
Faz falta hoje em dia esse tempo, tempo de carinho, de abraços, de beijos. Tempos em que sentíamos um friozinho na barriga, borboletas no estômago, uns arrepios pela espinha, outros arrepios pela pele.
Serei eu um romântico? Terá haver com a idade?
Não sei, apenas sinto que é neste tempo naquele em que me sinto bem, feliz, completo.
Tempos assim não trocaria por outros.
Mas o tempo já vem numa longa e demorada caminhada nebulosa, solitária, sem fim à vista.
Este texto foi retirado do livro “Amores Clandestinos”
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