A chuva cai lá fora. Por vezes sou como este tempo, carrego a chuva, as tempestades, os vendavais dentro de mim, mas também acompanho o sol, a lua, o azul do céu…
O sol parece ter tirado férias. Não sei se será da chuva ou da falta do sol que pareço caminhar num estado desolador, aprisionado nestes olhos tristes, frágil, neste corpo presente para um coração ausente. Esta tempestade que se abateu sobre mim, com trovões e chuva forte, com os dias cinzentos, não parece querer passar.
Mas como diz lá o ditado, depois da tempestade vem a bonança, depois da chuva irá aparecer e brilhar o sol.
É bom acreditar e esperar que a tormenta passará e acreditar nas esperanças de um amanhã melhor.
Quebra o silêncio da minha voz muda, dissolver as tristezas e expulsá-las. Abrir as janelas e expor toda a sombra ao sol e aguardar pela esperança de melhores dias, saudades da felicidade e de sorrisos verdadeiros e honestos.
Este texto foi retirado do livro “Amores Clandestinos”
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