Numa esplanada sentados a beber café, senti-me muito bem ao teu lado, mais parecia que estava a viver um sonho, um belo sonho, num daqueles em que não queremos acordar. Falava-mos sobre nós, tu analisavas com atenção todas as minhas palavras, senti que podia confiar em ti. Queria chegar perto de ti para te abraçar, não sei se o deveria fazer, no entanto, ali estava eu com as mãos na chávena do café, com as pernas cruzadas e um nervoso miudinho, olhei para o chão sem saber o que fazer, estava perdido. Dentro de mim, vi que eras o melhor que me tinha acontecido na minha vida, levantei a cabeça e como se soubesses, colocas-te de lado a chávena do café na mesa, seguras-te nas minhas mãos delicadamente, tocas-te no meu rosto e beijaste-me. No fim sabia que não tinha com que me preocupar, devia-mos estar alegres por termos encontrado uma forma concreta de dizer o que realmente sentimos e significou para nós.
Que este momento se repita por muitas e muitas vezes!
Este texto foi retirado do livro “Amores Clandestinos”, pág. 22
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