Dúvidas, encontros, desencontros, caminhos, descaminhos…
Na dúvida é melhor ir sempre em frente, trancar definitivamente a porta que outrora voltei a destrancar e que me levou ao precipício. Só seguindo em frente é que vamos abrindo as portas à nossa frente, caminhos novos a seguir. O assim-assim não me completa, mas passar toda a vida à procura, corre-se o risco de se chegar ao fim e de olhar para trás e pensar que nada se achou, por muitas portas que se tentem abrir aquela onde se deveria permanecer seria a da estabilidade no sentido de devermos dar valor ao que temos e saber apreciar isso, se isso acontecer, a vontade da procura já não existirá, porque estamos bem.
Posso dizer que me soa a conformismo. A morninho. A ficar só porque se está muito agradecido por aquilo que se tem. A ficar que seja porque preenche! Porque nos faz sorrir! Porque nos dá alento todos os dias.
Ficar por ficar? Se penso em sair é porque já não quero ficar.
Este texto foi retirado do livro “Amores Clandestinos”, pág. 187
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